quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Testes e Baterias Neuropsicológicos


Hoje em dia, a Neuropsicologia é cada vez mais procurada como um recurso para percebermos melhor o funcionamento cerebral do filho(a), do pai ou da mãe, daquele com quem lidamos diariamente e cada vez mais nos sentimos distantes e incapacitados, por não conseguirmos dar a resposta adequada ou a ajuda necessária.

Realmente, a Neuropsicologia pode ajudá-lo através de várias ferramentas aplicáveis e apropriadas ao pedido de ajuda.

Então do que é que estamos realmente a falar?

Daquilo a que os neuropsicólogos designam por testes neuropsicológicos que não são nada mais do que tarefas especificamente construídas utilizadas para medir uma determinada função psicológica superior e relacioná-la com uma estrutura cerebral ou via particular.

Os testes neuropsicológicos proporcionam:
  • Clarificar e diagnosticar uma perturbação ou doença cerebral;
  • Classificar a severidade clínica para pacientes com perturbações cognitivas ligeiras e severas;
  • Monitorizar a evolução de alguém que está a ser tratado em termos neuropsicológicos;
  • Investigar atrasos no desenvolvimento ou perturbações na aprendizagem em crianças e adolescentes.
Alguns exemplos de situações para a aplicação de testes neuropsicológicos padronizados:
  • Doença de Alzheimer, doença de Parkinson ou outras doenças neurológicas;
  • Crianças e adolescentes expostos a drogas, álcool ou doenças intra-uterinas;
  • Pacientes com lesões cerebrais;
  • Pacientes expostos a químicos e produtos tóxicos;
  • Pacientes toxicodependentes;
  • Vitímas de AVC (acidente vascular cerebral: embolia, trombose,...);
  • Pacientes com demência.
Então, e o que é que os testes neuropsicológicos realmente avaliam?

Avaliam um conjunto de funções psicológicas (nervosas) superiores, tais como:
  • Memória (curto-prazo e longo-prazo);
  • Atenção, Concentração e distratibilidade;
  • Capacidade de aprendizagem e resolução de problemas;
  • Funções de raciocínio lógico e abstracto;
  • Linguagem (capacidade de expressão e compreensão);
  • Organização e coordenação visuo-espacial;
  • Capacidades de planeamento, síntese e organização.
E as baterias neuropsicológicas, o que são?

As baterias neuropsicológicas foram criadas por psicólogos e neuropsicólogos e são simplesmente um conjunto de testes padronizados para responder a questões de referência específica. Uma bateria típica consiste em mais de 12 testes padronizados e disponibiliza dados (quantitativos e qualitativos) muito específicos sobre o funcionamento cerebral do indivíduo.

Exemplo de uma excelente bateria neuropsicológica complexa, com conhecimento pessoal teórico e prático:
  • PIEN (Programa Integrado de Exame Neuropsicológico - Teste Barcelona) de J. Peña-Casanova
Não esquecendo, a importância da avaliação da parte emocional do indivíduo que completa a avaliação neuropsicológica, e aí sem dúvidas...
  • Rorschach (Sistema Integrativo de Rorschach) de John E. Exner, que fornece uma extensa informação sobre as características psicológicas do sujeito.
Diversos testes neuropsicológicos estão descritos neste link http://en.wikipedia.org/wiki/Neuropsychological_tests

Se procura testes neuropsicológicos clique aqui.

Mais informação em:
http://www.bapta.com/np_testing.htm
http://www.hmc.psu.edu/healthinfo/no/neuropsychologicaltesting.htm

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Psiquiatria Vs Psicologia


Vivemos numa sociedade que ainda faz muita confusão entre estas duas áreas da ciência humana, e como tal não deixa de se continuar a ouvir que ir ao psicólog(a) é rotular a pessoa quem o(a) procura como maluco e, então lá sai a expressão que ir ao psicólgo(a) é ir ao "médico dos malucos!".

Isto é completamente errado!

Também é errado pensar que a Psiquiatria, como uma especialidade da Medicina só trata de "malucos"...

A Psiquiatria lida com as doenças mentais em humanos através de:
  • Prevenção;
  • Atendimento;
  • Diagnóstico;
  • Tratamento;
  • Reabilitação
As doenças mentais podem ser do foro orgânico ou funcional como:
  • Depressões;
  • Doença bipolar;
  • Esquizofrenia;
  • Perturbações de ansiedade;...
O seu objectivo principal é reduzir o sofrimento psíquico para atingir o bem-estar psíquico.

Para que isso seja possível, é necessário efectuar uma avaliação completa da pessoa numa perspectiva bio-psico-social e áreas afins.

A avaliação psiquiátrica, propriamente dita, envolve o exame do estado mental e a história clinica, no entanto, também podem ser utilizados testes psicológicos, neurológicos, exames de imagem e exames físicos que são combinados para se formular o diagnóstico psiquiátrico.
Ver mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria

O exame do estado mental (EEM) é o processo através do qual o psiquiatra e/ou psicólogo(a) observa e descreve de forma estruturada e sistematizada o actual estado mental do indivíduo através das seguintes categorias:
  • Aparência;
  • Comportamento;
  • Discurso;
  • Humor e afecto;
  • Percepção;
  • Pensamento (processo/forma e conteúdo);
  • Cognição;
  • Consciência;
  • Orientação
Mais pormenores em
http://en.wikipedia.org/wiki/Psychiatry

O objectivo do EEM é obter uma descrição transversal compreensiva do estado mental do indivíduo que quando combinado com os restantes aspectos da avaliação permite ao psiquiatra e/ou psicólogo elaborar um diagnóstico exacto para estabelecer um plano de tratamento adequado que pode ser através de medicação apropriada, em ambulatório ou em internamento, ou com psicoterapia.
Mais informação em
http://en.wikipedia.org/wiki/Mental_status_examination

Por sua vez, a Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais e o comportamento (humana e animal). Saber mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia

Os psicólogos estudam vários conceitos, tais como:
  • Percepção;
  • Cognição;
  • Emoções;
  • Personalidade;
  • Comportamento;
  • Relações interpessoais.
A Psicologia também se refere à aplicação do seu conhecimento a vários níveis da actividade humana, incluindo assuntos relacionados com a vida diária como:
  • Família;
  • Educação;
  • Trabalho.
E com o tratamento de problemas ou perturbações da saúde mental.

A Psicologia tenta compreender o papel que estas funções desempenham no comportamento social e nas dinâmicas sociais, incluindo os processos psicológicos e neurológicos subjacentes na sua concepção de funcionamento mental (Neuropsicologia).
Mais detalhes em
http://en.wikipedia.org/wiki/Psychology


A Psicologia envolve, ainda, muitas sub-áreas de estudo que se preocupam com:
  • Desenvolvimento humano;
  • Desporto;
  • Saúde;
  • Empresas;
  • Justiça;
  • Educação;
  • Media.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sucesso na Psicoterapia




Com a psicoterapia poderá melhorar a sua qualidade de vida, não só ao nível pessoal, mas também familiar, social e profissional.

A seguir estão algumas dicas essesnciais para que o sucesso durante o processo psicoterapêutico seja possível.


Passos fundamentais para o início de uma relação psicoterapêutica:


  • Acima de tudo, tomar consciência do(s) seu(s) problema(s) – “Algo não está bem em mim!”;

  • Aceitar que precisa de ajuda e procurar essa ajuda o quanto antes;

  • Estar disponível para falar e ouvir;

  • Sentir o espaço terapêutico como seu, durante o tempo em que está presente – “Este espaço é seu e aqui pode dizer tudo aquilo que quiser!”

E assim, se criam as condições essenciais para estabelecer uma boa relação terapêutica entre o(a) psicólogo(a) e quem o(a) procura.


Finalidades principais durante a relação psicoterapêutica:

  • Superar obstáculos

e

  • Enfrentar desafios

Dure o tempo que durar, sem pressas nem tempo determinado.

sábado, 8 de março de 2008

Neuropsicologia



Neste artigo poderá encontrar algumas respostas para as suas dúvidas sobre a Neuropsicologia, uma interface da Psicologia e da Neurologia que estuda as relações do cérebro e do comportamento humano.


O que é?

A Neuropsicologia é uma especialidade da Psicologia que utiliza o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro na avaliação, diagnóstico e habilitação e/ou reabilitação das funções cognitivas, comportamentais e emocionais do indivíduo.

Como pode ajudar-me?

1. Avaliar detalhadamente através de testes neuropsicológicos
2. Identificar as dificuldades apresentadas pelo indivíduo
3. Habilitar e/ou Reabilitar através de exercícios práticos específicos

Quais as funções em que intervimos?
  • Linguagem
  • Raciocínio
  • Pensamento
  • Memória
  • Atenção e Concentração
  • Reconhecimento visual e auditivo
  • Orientação
  • Motricidade
Em que situações intervimos?
  • Dificuldades de aprendizagem
  • Pedidos de reforma
  • Lesão cerebral (ex. traumatismo craniano, epilepsia, …)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Consultas de Psicologia



Neste artigo poderá ficar mais ilucidado sobre como decorrem as várias fases das consultas de Psicologia e como poderá beneficiar delas como um meio para ajudar a resolver os seus conflitos, problemas e/ou dúvidas.


1ª Consulta
  • permite o máximo de recolha de informação acerca da história de vida do sujeito, bem como o motivo da consulta entre outros dados considerados relevantes;

Avaliação Psicológica
  • não obrigatória, permite o máximo de recolha de informação possível através de testes psicológicos quer ao nível perceptivo, quer ao nível cognitivo, quer ao nível da personalidade (testes projectivos);
Psicoterapia
  • método de tratamento dos sofrimentos psíquicos por meios essencialmente psicológicos;
  • processo terapêutico que consiste melhor adaptação ao meio familiar e social, liberdade interior e capacidade de ser feliz maiores, conhecimento mais fino de si, dos seus limites, das suas possibilidades resultando, assim, uma aliança psicoterapêutica entre o(a) psicólogo(a) e quem o(a) procura.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Psicologia do Adulto


Ao longo da vida deparamo-nos com situações que não conseguimos lidar tão bem como gostaríamos. Há inclusivamente algumas que aparentam não ter solução.

Estas situações podem surgir em diversos contextos, desde o pessoal e familiar até ao profissional.

A dificuldade em lidar com estes problemas provoca muitas vezes stress, sentimentos depressivos e de angústia, perturbações de ansiedade, entre outros, e que podem conduzir a uma baixa de auto-estima e mesmo a sentimentos de impotência para encontrar uma resposta eficaz.

É nestes momentos que a Psicologia poderá ajudar a encontrar uma forma mais eficaz de lidar com a situação problemática, através da maximização dos recursos pessoais e de novas estratégias a utilizar no futuro.

A Psicologia pretende assim clarificar o problema, averiguar as suas causas e ponderar as consequências (imediatas e a longo prazo) e propor um plano de intervenção individualizado.

Algumas situações que podem ser sentidas como perturbadoras…

… na Esfera Pessoal e/ou Familiar

  • Alterações na vida pessoal e/ou familiar
  • Dificuldades no relacionamento conjugal
  • Dificuldades no relacionamento com o(s) filho(s)
  • Separação ou divórcio
  • Instabilidade emocional
  • Dificuldades na aproximação aos outros
  • Dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais adequadas
  • Isolamento social
  • Sintomatologia depressiva (tristeza, apatia, falta de motivação, …)

… na Esfera Pessoal e/ou Familiar

  • Perturbações da ansiedade
  • Perturbações do sono
  • Perturbações do comportamento alimentar
  • Adaptação à doença crónica
  • Comportamentos aditivos (alcoolismo, toxicodependência, …)
  • Falecimento de alguém significativo

… na Esfera Profissional

  • Stress
  • Sentimentos de frustração e de tensão psicológica
  • Dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais adequadas
  • Gestão de conflitos no local de trabalho
  • Adaptação a alterações no contexto profissional (promoções, despedimentos, reformas, …)


O que é que a Psicologia pode fazer?

A Psicologia começará por fazer uma avaliação da situação problemática, sugerindo, se necessário, um acompanhamento psicoterapêutico, no sentido de uma maior adaptabilidade ao contexto pessoal, familiar e/ou profissional.

É desde o início um trabalho conjunto, que resulta da relação terapêutica entre a psicóloga e quem a procura, pelo que ambos são responsáveis pelo desfecho do processo psicoterapêutico.


Psicologia da Criança e do Adolescente na escola


O meio escolar faz parte da vida diária da criança e do adolescente, contribuindo desde cedo para o seu desenvolvimento saudável.

Assim, o infantário e a escola são mais que um local de aprendizagem; são também um espaço de interacção com os outros.

O facto das crianças e adolescentes passarem grande parte do dia no infantário ou na escola, confere aos educadores, professores e auxiliares de educação um papel fundamental tanto no desenvolvimento psicossocial como na sinalização de problemas.

Hoje em dia, vive-se na escola um ambiente mais tenso e menos harmonioso devido a crescentes conflitos vividos entre os próprios alunos e entre estes e os professores.

A Psicologia pode então ajudar a averiguar qual a situação que está a impedir o bom funcionamento escolar, quais as suas causas, consequências (imediatas e a longo prazo) e propor um plano de intervenção individualizado.


Situações problemáticas mais comuns em Contexto Escolar…

… na Aprendizagem

  • Suspeita de défice cognitivo
  • Falta de motivação
  • Dificuldade em manter a atenção

… na Relação

  • Dificuldades na aproximação aos outros
  • Dificuldades no estabelecimento de relações interpessoais adequadas
  • Isolamento social

… no Comportamento

  • Comportamentos desadequados na sala de aula ou noutras actividades
  • Comportamentos de oposição e rejeição
  • Comportamentos agressivos e hostis
  • Comportamentos anti-sociais
  • Comportamentos aditivos

… no Indivíduo

  • Sintomatologia depressiva (tristeza, …)
  • Perturbações da ansiedade
  • Instabilidade emocional
  • Suspeita de problemas familiares
O que é que a Psicologia pode fazer?

A Psicologia começará por fazer uma avaliação da situação problemática, sugerindo, caso necessário, um acompanhamento psicoterapêutico, no sentido de uma maior adaptabilidade ao contexto pessoal e escolar.

Para este fim, a Psicologia contará sempre com a colaboração dos pais, familiares e educadores/professores.

A intervenção da Psicologia realizar-se-á em consultório privado, mas sempre com disponibilidade para articulação com o estabelecimento de ensino, mediante o acordo de pais e professores.