domingo, 9 de novembro de 2008

Blog em Inglês




Quero dar a conhecer a todos os que têm visitado o Blog Psico Digital, que a partir deste dia (9 de Novembro de 2008) nasce um novo Blog, não só para os países de Língua Portuguesa mas para o mundo...

Libertate my Life mantém o mesmo objectivo a que me propus desde o início:

A partilha de Conhecimento através da Psicologia e da Neuropsicologia.

Desejo a todos aqueles que visitarem o Blog Liberate my Life uma experiência tão ou mais agradável quanto aquela que têm tido ao visitarem este blog.

Muito obrigado!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sobre o questionário


Desde já quero agradecer a todos aqueles que entram no blog PsicoDigital e que mostram total disponibilidade para responder ao questionário que aparece logo de início!

No entanto, peço a todos que responderem ao questionário que especifiquem melhor o assunto ou tema que pretendem encontrar, para assim logo que possível poder disponibilizar a informação que desejam pesquisar.

Muito obrigado a todos!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pesquisar: Saúde, Ciências Sociais e Humanas e outras áreas



No âmbito da pesquisa para escrever o post sobre Pertubação da ansiedade e Ataques de pânico encontrei dois sites extremamente interessantes e úteis:

O Manual Merck http://www.manualmerck.net/ que aborda variadíssimos temas sobre a saúde desde a Psicologia e Psiquiatria à Neurologia e Cardiologia.

O SAGE Publications http://online.sagepub.com/ que integra vários jornais com artigos de diversas áreas das ciências exactas, sociais e humanas, negócios e sobre a sociedade em geral.

Ambos os sites são bastante completos, o que implica menos tempo em pesquisas sobre o tema que queremos analisar e trabalhar, bem como proporcionam a qualquer pessoa que queira escrever um artigo (científico ou não) informação válida e consistente.

Vale a pena experimentar!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Perturbação de ansiedade e Ataques de pânico



Penso que a ansiedade e o pânico são palavras que, cada vez mais, coabitam o nosso dia-a-dia de forma desmesurada que poderá conduzir a uma perturbação, no entanto, todos nós sentimos em diversos momentos da nossa vida ansiedade e pânico, contudo, tendem a ser sentidos de forma "controlada" e de certa maneira são vistos e sentidos como adequados ao momento que estão a viver.

Então, como podemos definir a Ansiedade e o Pânico?

A ansiedade é um estado emocional desagradável que tem uma causa pouco clara e é frequentemente acompanhado por alterações fisiológicas (como: fadiga, dificuldades de concentração, irritabilidade) e de comportamento semelhantes às causadas pelo medo, no entanto, também pode ser uma resposta ao stress.

No entanto, quando o sistema de respostas à ansiedade funciona de forma incorrecta, ou seja, quando a ansiedade se apresenta em momentos inadequados ou é tão intensa e duradoura que interfere com as actividades diárias da pessoa, então estamos perante uma perturbação por ansiedade.

Para além disso, a ansiedade pode aparecer subitamente, como o pânico, ou gradualmente ao longo de minutos, de horas ou de dias. A duração da ansiedade pode ser muito variável, indo de poucos segundos a vários anos e a sua intensidade pode ir de uma angústia pouco perceptível a um pânico estabelecido.

Por outro lado, o pânico é uma ansiedade aguda e extrema e é acompanhada por sintomas fisiológicos, como: vertigens, aumento do ritmo cardíaco, sudação, falta de ar e dor no peito.

Os ataques de pânico são frequentes, podem ocorrer em qualquer tipo de ansiedade e produzem-se, frequentemente, de modo inesperado ou sem razão aparente o que poderá conduzir, por exemplo, à Agorafobia (evitar os lugares que se temem, nomeadamente, os lugares em que sofreram os ataques de pânico anteriormente, podendo levar ao isolamento).

E, qual o tratamento e medicação apropriada?

Para a ansiedade podem passar por fármacos, como as benzodiazepinas (ansióliticos), no entanto, criam dependência após algum tempo de toma frequente ou, então, a buspirona que é outro fármaco eficaz, contudo parece não provocar dependência física mas demora mais tempo a fazer efeito que as benzodiazepinas.

Para além dos fármacos, a psicoterapia pode também ser eficaz no sentido de ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios para assim, poder controlar progressivamente o seu comportamento em situação que provocam ansiedade.

A maioia das pessoas recuperam dos ataques de pânico sem tratamento medicamentoso, no entanto, a psicoterapia pode mais uma vez ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios de forma a que os ataques de pânico não interfiram de forma negativa na sua vida diária.

Para informações mais detalhadas: http://www.manualmerck.net/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Medicação: única solução?

Pill PoppinImage by silverlinedwinnebago via Flic

No mundo actual em que vivemos, onde as exigências profissionais e familiares aumentam a cada dia que passa, a parte pessoal quer física, mas acima de tudo psicológica vai sendo rotulada como não prioritária e como é hábito dizer "Vai-se andando!..." quando perguntado "Como tem passado?", a verdade é que a parte emocional vai andando até chegar "ao fundo do poço" e não poder mais.

Estar desequilibrado emocionalmente é equivalente ou pior a ter sido diagnosticado uma doença física qualquer. No entanto, na maioria das doenças físicas a solução parte por uma medicação apropriada, já as doenças do foro emocional não se resolvem por si só com medicação, e muito menos quando somos nós os autores da nossa própria medicação.

Então, que outras soluções podemos encontrar e usufruir para além da medicação?

A Psicologia é cada vez mais um recurso fiável às pessoas que a procuram, e na verdade se a pessoa quem procura a Psicologia como uma altenativa para a solução do seu problema, for consciente e, acima de tudo, disponível para confrontar-se com o(s) problema(s) que a absorve há algum tempo é um excelente começo para uma boa empatia na relação psicoterapêutica, e claro, para o sucesso.

No entanto, nem sempre é possível ter apoio psicoterapêutico e /ou de (re)habilitação, sem ter apoio psiquiátrico ou neurológico, por isso é fundamental haver sempre uma equipa multidisciplinar em rede para dar o máximo de apoio possível a quem procura e mais precisa.

Contudo, penso que a medicação é sempre um adiar da confrontação com o problema, no entanto, há situações em que é extremamente necessário para se conseguir iniciar um processo psicoterapêutico ou de (re)habliatção.

A Neuropsicologia também começa a ganhar algum terreno, porque na verdade quer em psicoterapia com um Psicólogo, e essencialmente em Neuropsicologia trabalha-se com o cérebro.

Apenas uma pequena curiosidade...
Através de um questionário aplicado em vários países europeus (Portugal, Espanha, Bélgica, Itália) no ano de 2007, pela Deco Proteste concluiu-se que das várias perturbações realçadas, aquelas que sobressaíram foram, sem surpresa nenhuma:

A Depressão (como uma alteração do humor) e a Ansiedade.

Sem dúvida que a maioria destas situações tiveram de requer medicação e que a curto prazo se viu razoáveis melhorias, mas a médio e longo prazo não será a solução adequada, é preciso algo mais e para isso é fundamental e necessário que a Psicologia e a Neuropsicologia comecem a ganhar cada vez mais terreno no meio da saúde mental.

Mais informação em: Teste Saúde n.º70 Dezembro de 2007/Janeiro de 2008.



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domingo, 5 de outubro de 2008

Neuropsicologia Vs Neurologia



A Neuropsicologia e a Neurologia são duas áreas distintas, no entanto, ao mesmo tempo complementam-se porque ambas têm como objecto de estudo, o cérebro.

Ambas estudam o cérebro através de abordagens, métodos e formas de intervenção distintas, no entanto, o objectivo final é sempre o bem-estar, quer físico, quer psicológico do indivíduo.

Então, como é que a Neuropsicologia estuda o cérebro?


A Neuropsicologia tem como principal preocupação e interesse as funções mentais (nervosas/psicológicas) superiores, ou seja, como é que diferentes lesões cerebrais comprometem diferentes áreas da cognição humana bem como alguns aspectos do comportamento, e a partir daí como intervir.

O importante é perceber o processo das funções psíquicas superiores nas diversas áreas cerebrais e não dar demasiada importância à localização cerebral dessas mesmas funções, uma vez que só assim é possível habilitar e/ou reabilitar com sucesso.

E claro, tudo isto é possível através de um exame neuropsicológico conciso, rigoroso, exaustivo e minucioso.

Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia


Por outro lado, a Neurologia sendo uma especialidade médica estuda o cérebro, mais concretamente, o sistema nervoso central e periférico, as suas relações e as suas perturbações (doenças).
Ou seja, há uma maior preocupação em perceber a localização cerebral do comprometimento para melhor diagnosticar e, posteriormente intervir.

Tudo isto foi inicialmente possível, através do método de observação a indivíduos com diversas patologias neurológicas e, posteriormente através do método de experimentação científica.

Hoje em dia, é do conhecimento do público em geral diferentes patologias do foro neurológico desde as mais corriqueiras como as cefaleias (ou mais conhecidas como dores de cabeça) até às epilepias, aos traumatismos crânio-encefálicos ou às doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson,...).

Para mais informação: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Testes e Baterias Neuropsicológicos


Hoje em dia, a Neuropsicologia é cada vez mais procurada como um recurso para percebermos melhor o funcionamento cerebral do filho(a), do pai ou da mãe, daquele com quem lidamos diariamente e cada vez mais nos sentimos distantes e incapacitados, por não conseguirmos dar a resposta adequada ou a ajuda necessária.

Realmente, a Neuropsicologia pode ajudá-lo através de várias ferramentas aplicáveis e apropriadas ao pedido de ajuda.

Então do que é que estamos realmente a falar?

Daquilo a que os neuropsicólogos designam por testes neuropsicológicos que não são nada mais do que tarefas especificamente construídas utilizadas para medir uma determinada função psicológica superior e relacioná-la com uma estrutura cerebral ou via particular.

Os testes neuropsicológicos proporcionam:
  • Clarificar e diagnosticar uma perturbação ou doença cerebral;
  • Classificar a severidade clínica para pacientes com perturbações cognitivas ligeiras e severas;
  • Monitorizar a evolução de alguém que está a ser tratado em termos neuropsicológicos;
  • Investigar atrasos no desenvolvimento ou perturbações na aprendizagem em crianças e adolescentes.
Alguns exemplos de situações para a aplicação de testes neuropsicológicos padronizados:
  • Doença de Alzheimer, doença de Parkinson ou outras doenças neurológicas;
  • Crianças e adolescentes expostos a drogas, álcool ou doenças intra-uterinas;
  • Pacientes com lesões cerebrais;
  • Pacientes expostos a químicos e produtos tóxicos;
  • Pacientes toxicodependentes;
  • Vitímas de AVC (acidente vascular cerebral: embolia, trombose,...);
  • Pacientes com demência.
Então, e o que é que os testes neuropsicológicos realmente avaliam?

Avaliam um conjunto de funções psicológicas (nervosas) superiores, tais como:
  • Memória (curto-prazo e longo-prazo);
  • Atenção, Concentração e distratibilidade;
  • Capacidade de aprendizagem e resolução de problemas;
  • Funções de raciocínio lógico e abstracto;
  • Linguagem (capacidade de expressão e compreensão);
  • Organização e coordenação visuo-espacial;
  • Capacidades de planeamento, síntese e organização.
E as baterias neuropsicológicas, o que são?

As baterias neuropsicológicas foram criadas por psicólogos e neuropsicólogos e são simplesmente um conjunto de testes padronizados para responder a questões de referência específica. Uma bateria típica consiste em mais de 12 testes padronizados e disponibiliza dados (quantitativos e qualitativos) muito específicos sobre o funcionamento cerebral do indivíduo.

Exemplo de uma excelente bateria neuropsicológica complexa, com conhecimento pessoal teórico e prático:
  • PIEN (Programa Integrado de Exame Neuropsicológico - Teste Barcelona) de J. Peña-Casanova
Não esquecendo, a importância da avaliação da parte emocional do indivíduo que completa a avaliação neuropsicológica, e aí sem dúvidas...
  • Rorschach (Sistema Integrativo de Rorschach) de John E. Exner, que fornece uma extensa informação sobre as características psicológicas do sujeito.
Diversos testes neuropsicológicos estão descritos neste link http://en.wikipedia.org/wiki/Neuropsychological_tests

Se procura testes neuropsicológicos clique aqui.

Mais informação em:
http://www.bapta.com/np_testing.htm
http://www.hmc.psu.edu/healthinfo/no/neuropsychologicaltesting.htm

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Psiquiatria Vs Psicologia


Vivemos numa sociedade que ainda faz muita confusão entre estas duas áreas da ciência humana, e como tal não deixa de se continuar a ouvir que ir ao psicólog(a) é rotular a pessoa quem o(a) procura como maluco e, então lá sai a expressão que ir ao psicólgo(a) é ir ao "médico dos malucos!".

Isto é completamente errado!

Também é errado pensar que a Psiquiatria, como uma especialidade da Medicina só trata de "malucos"...

A Psiquiatria lida com as doenças mentais em humanos através de:
  • Prevenção;
  • Atendimento;
  • Diagnóstico;
  • Tratamento;
  • Reabilitação
As doenças mentais podem ser do foro orgânico ou funcional como:
  • Depressões;
  • Doença bipolar;
  • Esquizofrenia;
  • Perturbações de ansiedade;...
O seu objectivo principal é reduzir o sofrimento psíquico para atingir o bem-estar psíquico.

Para que isso seja possível, é necessário efectuar uma avaliação completa da pessoa numa perspectiva bio-psico-social e áreas afins.

A avaliação psiquiátrica, propriamente dita, envolve o exame do estado mental e a história clinica, no entanto, também podem ser utilizados testes psicológicos, neurológicos, exames de imagem e exames físicos que são combinados para se formular o diagnóstico psiquiátrico.
Ver mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psiquiatria

O exame do estado mental (EEM) é o processo através do qual o psiquiatra e/ou psicólogo(a) observa e descreve de forma estruturada e sistematizada o actual estado mental do indivíduo através das seguintes categorias:
  • Aparência;
  • Comportamento;
  • Discurso;
  • Humor e afecto;
  • Percepção;
  • Pensamento (processo/forma e conteúdo);
  • Cognição;
  • Consciência;
  • Orientação
Mais pormenores em
http://en.wikipedia.org/wiki/Psychiatry

O objectivo do EEM é obter uma descrição transversal compreensiva do estado mental do indivíduo que quando combinado com os restantes aspectos da avaliação permite ao psiquiatra e/ou psicólogo elaborar um diagnóstico exacto para estabelecer um plano de tratamento adequado que pode ser através de medicação apropriada, em ambulatório ou em internamento, ou com psicoterapia.
Mais informação em
http://en.wikipedia.org/wiki/Mental_status_examination

Por sua vez, a Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais e o comportamento (humana e animal). Saber mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia

Os psicólogos estudam vários conceitos, tais como:
  • Percepção;
  • Cognição;
  • Emoções;
  • Personalidade;
  • Comportamento;
  • Relações interpessoais.
A Psicologia também se refere à aplicação do seu conhecimento a vários níveis da actividade humana, incluindo assuntos relacionados com a vida diária como:
  • Família;
  • Educação;
  • Trabalho.
E com o tratamento de problemas ou perturbações da saúde mental.

A Psicologia tenta compreender o papel que estas funções desempenham no comportamento social e nas dinâmicas sociais, incluindo os processos psicológicos e neurológicos subjacentes na sua concepção de funcionamento mental (Neuropsicologia).
Mais detalhes em
http://en.wikipedia.org/wiki/Psychology


A Psicologia envolve, ainda, muitas sub-áreas de estudo que se preocupam com:
  • Desenvolvimento humano;
  • Desporto;
  • Saúde;
  • Empresas;
  • Justiça;
  • Educação;
  • Media.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sucesso na Psicoterapia




Com a psicoterapia poderá melhorar a sua qualidade de vida, não só ao nível pessoal, mas também familiar, social e profissional.

A seguir estão algumas dicas essesnciais para que o sucesso durante o processo psicoterapêutico seja possível.


Passos fundamentais para o início de uma relação psicoterapêutica:


  • Acima de tudo, tomar consciência do(s) seu(s) problema(s) – “Algo não está bem em mim!”;

  • Aceitar que precisa de ajuda e procurar essa ajuda o quanto antes;

  • Estar disponível para falar e ouvir;

  • Sentir o espaço terapêutico como seu, durante o tempo em que está presente – “Este espaço é seu e aqui pode dizer tudo aquilo que quiser!”

E assim, se criam as condições essenciais para estabelecer uma boa relação terapêutica entre o(a) psicólogo(a) e quem o(a) procura.


Finalidades principais durante a relação psicoterapêutica:

  • Superar obstáculos

e

  • Enfrentar desafios

Dure o tempo que durar, sem pressas nem tempo determinado.

sábado, 8 de março de 2008

Neuropsicologia



Neste artigo poderá encontrar algumas respostas para as suas dúvidas sobre a Neuropsicologia, uma interface da Psicologia e da Neurologia que estuda as relações do cérebro e do comportamento humano.


O que é?

A Neuropsicologia é uma especialidade da Psicologia que utiliza o conhecimento sobre o funcionamento do cérebro na avaliação, diagnóstico e habilitação e/ou reabilitação das funções cognitivas, comportamentais e emocionais do indivíduo.

Como pode ajudar-me?

1. Avaliar detalhadamente através de testes neuropsicológicos
2. Identificar as dificuldades apresentadas pelo indivíduo
3. Habilitar e/ou Reabilitar através de exercícios práticos específicos

Quais as funções em que intervimos?
  • Linguagem
  • Raciocínio
  • Pensamento
  • Memória
  • Atenção e Concentração
  • Reconhecimento visual e auditivo
  • Orientação
  • Motricidade
Em que situações intervimos?
  • Dificuldades de aprendizagem
  • Pedidos de reforma
  • Lesão cerebral (ex. traumatismo craniano, epilepsia, …)