quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Perturbação de ansiedade e Ataques de pânico



Penso que a ansiedade e o pânico são palavras que, cada vez mais, coabitam o nosso dia-a-dia de forma desmesurada que poderá conduzir a uma perturbação, no entanto, todos nós sentimos em diversos momentos da nossa vida ansiedade e pânico, contudo, tendem a ser sentidos de forma "controlada" e de certa maneira são vistos e sentidos como adequados ao momento que estão a viver.

Então, como podemos definir a Ansiedade e o Pânico?

A ansiedade é um estado emocional desagradável que tem uma causa pouco clara e é frequentemente acompanhado por alterações fisiológicas (como: fadiga, dificuldades de concentração, irritabilidade) e de comportamento semelhantes às causadas pelo medo, no entanto, também pode ser uma resposta ao stress.

No entanto, quando o sistema de respostas à ansiedade funciona de forma incorrecta, ou seja, quando a ansiedade se apresenta em momentos inadequados ou é tão intensa e duradoura que interfere com as actividades diárias da pessoa, então estamos perante uma perturbação por ansiedade.

Para além disso, a ansiedade pode aparecer subitamente, como o pânico, ou gradualmente ao longo de minutos, de horas ou de dias. A duração da ansiedade pode ser muito variável, indo de poucos segundos a vários anos e a sua intensidade pode ir de uma angústia pouco perceptível a um pânico estabelecido.

Por outro lado, o pânico é uma ansiedade aguda e extrema e é acompanhada por sintomas fisiológicos, como: vertigens, aumento do ritmo cardíaco, sudação, falta de ar e dor no peito.

Os ataques de pânico são frequentes, podem ocorrer em qualquer tipo de ansiedade e produzem-se, frequentemente, de modo inesperado ou sem razão aparente o que poderá conduzir, por exemplo, à Agorafobia (evitar os lugares que se temem, nomeadamente, os lugares em que sofreram os ataques de pânico anteriormente, podendo levar ao isolamento).

E, qual o tratamento e medicação apropriada?

Para a ansiedade podem passar por fármacos, como as benzodiazepinas (ansióliticos), no entanto, criam dependência após algum tempo de toma frequente ou, então, a buspirona que é outro fármaco eficaz, contudo parece não provocar dependência física mas demora mais tempo a fazer efeito que as benzodiazepinas.

Para além dos fármacos, a psicoterapia pode também ser eficaz no sentido de ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios para assim, poder controlar progressivamente o seu comportamento em situação que provocam ansiedade.

A maioia das pessoas recuperam dos ataques de pânico sem tratamento medicamentoso, no entanto, a psicoterapia pode mais uma vez ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios de forma a que os ataques de pânico não interfiram de forma negativa na sua vida diária.

Para informações mais detalhadas: http://www.manualmerck.net/


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