terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sobre o questionário


Desde já quero agradecer a todos aqueles que entram no blog PsicoDigital e que mostram total disponibilidade para responder ao questionário que aparece logo de início!

No entanto, peço a todos que responderem ao questionário que especifiquem melhor o assunto ou tema que pretendem encontrar, para assim logo que possível poder disponibilizar a informação que desejam pesquisar.

Muito obrigado a todos!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pesquisar: Saúde, Ciências Sociais e Humanas e outras áreas



No âmbito da pesquisa para escrever o post sobre Pertubação da ansiedade e Ataques de pânico encontrei dois sites extremamente interessantes e úteis:

O Manual Merck http://www.manualmerck.net/ que aborda variadíssimos temas sobre a saúde desde a Psicologia e Psiquiatria à Neurologia e Cardiologia.

O SAGE Publications http://online.sagepub.com/ que integra vários jornais com artigos de diversas áreas das ciências exactas, sociais e humanas, negócios e sobre a sociedade em geral.

Ambos os sites são bastante completos, o que implica menos tempo em pesquisas sobre o tema que queremos analisar e trabalhar, bem como proporcionam a qualquer pessoa que queira escrever um artigo (científico ou não) informação válida e consistente.

Vale a pena experimentar!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Perturbação de ansiedade e Ataques de pânico



Penso que a ansiedade e o pânico são palavras que, cada vez mais, coabitam o nosso dia-a-dia de forma desmesurada que poderá conduzir a uma perturbação, no entanto, todos nós sentimos em diversos momentos da nossa vida ansiedade e pânico, contudo, tendem a ser sentidos de forma "controlada" e de certa maneira são vistos e sentidos como adequados ao momento que estão a viver.

Então, como podemos definir a Ansiedade e o Pânico?

A ansiedade é um estado emocional desagradável que tem uma causa pouco clara e é frequentemente acompanhado por alterações fisiológicas (como: fadiga, dificuldades de concentração, irritabilidade) e de comportamento semelhantes às causadas pelo medo, no entanto, também pode ser uma resposta ao stress.

No entanto, quando o sistema de respostas à ansiedade funciona de forma incorrecta, ou seja, quando a ansiedade se apresenta em momentos inadequados ou é tão intensa e duradoura que interfere com as actividades diárias da pessoa, então estamos perante uma perturbação por ansiedade.

Para além disso, a ansiedade pode aparecer subitamente, como o pânico, ou gradualmente ao longo de minutos, de horas ou de dias. A duração da ansiedade pode ser muito variável, indo de poucos segundos a vários anos e a sua intensidade pode ir de uma angústia pouco perceptível a um pânico estabelecido.

Por outro lado, o pânico é uma ansiedade aguda e extrema e é acompanhada por sintomas fisiológicos, como: vertigens, aumento do ritmo cardíaco, sudação, falta de ar e dor no peito.

Os ataques de pânico são frequentes, podem ocorrer em qualquer tipo de ansiedade e produzem-se, frequentemente, de modo inesperado ou sem razão aparente o que poderá conduzir, por exemplo, à Agorafobia (evitar os lugares que se temem, nomeadamente, os lugares em que sofreram os ataques de pânico anteriormente, podendo levar ao isolamento).

E, qual o tratamento e medicação apropriada?

Para a ansiedade podem passar por fármacos, como as benzodiazepinas (ansióliticos), no entanto, criam dependência após algum tempo de toma frequente ou, então, a buspirona que é outro fármaco eficaz, contudo parece não provocar dependência física mas demora mais tempo a fazer efeito que as benzodiazepinas.

Para além dos fármacos, a psicoterapia pode também ser eficaz no sentido de ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios para assim, poder controlar progressivamente o seu comportamento em situação que provocam ansiedade.

A maioia das pessoas recuperam dos ataques de pânico sem tratamento medicamentoso, no entanto, a psicoterapia pode mais uma vez ajudar a pessoa a compreender e a superar os seus conflitos, medos, receios de forma a que os ataques de pânico não interfiram de forma negativa na sua vida diária.

Para informações mais detalhadas: http://www.manualmerck.net/

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Medicação: única solução?

Pill PoppinImage by silverlinedwinnebago via Flic

No mundo actual em que vivemos, onde as exigências profissionais e familiares aumentam a cada dia que passa, a parte pessoal quer física, mas acima de tudo psicológica vai sendo rotulada como não prioritária e como é hábito dizer "Vai-se andando!..." quando perguntado "Como tem passado?", a verdade é que a parte emocional vai andando até chegar "ao fundo do poço" e não poder mais.

Estar desequilibrado emocionalmente é equivalente ou pior a ter sido diagnosticado uma doença física qualquer. No entanto, na maioria das doenças físicas a solução parte por uma medicação apropriada, já as doenças do foro emocional não se resolvem por si só com medicação, e muito menos quando somos nós os autores da nossa própria medicação.

Então, que outras soluções podemos encontrar e usufruir para além da medicação?

A Psicologia é cada vez mais um recurso fiável às pessoas que a procuram, e na verdade se a pessoa quem procura a Psicologia como uma altenativa para a solução do seu problema, for consciente e, acima de tudo, disponível para confrontar-se com o(s) problema(s) que a absorve há algum tempo é um excelente começo para uma boa empatia na relação psicoterapêutica, e claro, para o sucesso.

No entanto, nem sempre é possível ter apoio psicoterapêutico e /ou de (re)habilitação, sem ter apoio psiquiátrico ou neurológico, por isso é fundamental haver sempre uma equipa multidisciplinar em rede para dar o máximo de apoio possível a quem procura e mais precisa.

Contudo, penso que a medicação é sempre um adiar da confrontação com o problema, no entanto, há situações em que é extremamente necessário para se conseguir iniciar um processo psicoterapêutico ou de (re)habliatção.

A Neuropsicologia também começa a ganhar algum terreno, porque na verdade quer em psicoterapia com um Psicólogo, e essencialmente em Neuropsicologia trabalha-se com o cérebro.

Apenas uma pequena curiosidade...
Através de um questionário aplicado em vários países europeus (Portugal, Espanha, Bélgica, Itália) no ano de 2007, pela Deco Proteste concluiu-se que das várias perturbações realçadas, aquelas que sobressaíram foram, sem surpresa nenhuma:

A Depressão (como uma alteração do humor) e a Ansiedade.

Sem dúvida que a maioria destas situações tiveram de requer medicação e que a curto prazo se viu razoáveis melhorias, mas a médio e longo prazo não será a solução adequada, é preciso algo mais e para isso é fundamental e necessário que a Psicologia e a Neuropsicologia comecem a ganhar cada vez mais terreno no meio da saúde mental.

Mais informação em: Teste Saúde n.º70 Dezembro de 2007/Janeiro de 2008.



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domingo, 5 de outubro de 2008

Neuropsicologia Vs Neurologia



A Neuropsicologia e a Neurologia são duas áreas distintas, no entanto, ao mesmo tempo complementam-se porque ambas têm como objecto de estudo, o cérebro.

Ambas estudam o cérebro através de abordagens, métodos e formas de intervenção distintas, no entanto, o objectivo final é sempre o bem-estar, quer físico, quer psicológico do indivíduo.

Então, como é que a Neuropsicologia estuda o cérebro?


A Neuropsicologia tem como principal preocupação e interesse as funções mentais (nervosas/psicológicas) superiores, ou seja, como é que diferentes lesões cerebrais comprometem diferentes áreas da cognição humana bem como alguns aspectos do comportamento, e a partir daí como intervir.

O importante é perceber o processo das funções psíquicas superiores nas diversas áreas cerebrais e não dar demasiada importância à localização cerebral dessas mesmas funções, uma vez que só assim é possível habilitar e/ou reabilitar com sucesso.

E claro, tudo isto é possível através de um exame neuropsicológico conciso, rigoroso, exaustivo e minucioso.

Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuropsicologia


Por outro lado, a Neurologia sendo uma especialidade médica estuda o cérebro, mais concretamente, o sistema nervoso central e periférico, as suas relações e as suas perturbações (doenças).
Ou seja, há uma maior preocupação em perceber a localização cerebral do comprometimento para melhor diagnosticar e, posteriormente intervir.

Tudo isto foi inicialmente possível, através do método de observação a indivíduos com diversas patologias neurológicas e, posteriormente através do método de experimentação científica.

Hoje em dia, é do conhecimento do público em geral diferentes patologias do foro neurológico desde as mais corriqueiras como as cefaleias (ou mais conhecidas como dores de cabeça) até às epilepias, aos traumatismos crânio-encefálicos ou às doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson,...).

Para mais informação: http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurologia