No mundo actual em que vivemos, onde as exigências profissionais e familiares aumentam a cada dia que passa, a parte pessoal quer física, mas acima de tudo psicológica vai sendo rotulada como não prioritária e como é hábito dizer "Vai-se andando!..." quando perguntado "Como tem passado?", a verdade é que a parte emocional vai andando até chegar "ao fundo do poço" e não poder mais.
Estar desequilibrado emocionalmente é equivalente ou pior a ter sido diagnosticado uma doença física qualquer. No entanto, na maioria das doenças físicas a solução parte por uma medicação apropriada, já as doenças do foro emocional não se resolvem por si só com medicação, e muito menos quando somos nós os autores da nossa própria medicação.
Então, que outras soluções podemos encontrar e usufruir para além da medicação?
A Psicologia é cada vez mais um recurso fiável às pessoas que a procuram, e na verdade se a pessoa quem procura a Psicologia como uma altenativa para a solução do seu problema, for consciente e, acima de tudo, disponível para confrontar-se com o(s) problema(s) que a absorve há algum tempo é um excelente começo para uma boa empatia na relação psicoterapêutica, e claro, para o sucesso.
No entanto, nem sempre é possível ter apoio psicoterapêutico e /ou de (re)habilitação, sem ter apoio psiquiátrico ou neurológico, por isso é fundamental haver sempre uma equipa multidisciplinar em rede para dar o máximo de apoio possível a quem procura e mais precisa.
Contudo, penso que a medicação é sempre um adiar da confrontação com o problema, no entanto, há situações em que é extremamente necessário para se conseguir iniciar um processo psicoterapêutico ou de (re)habliatção.
A Neuropsicologia também começa a ganhar algum terreno, porque na verdade quer em psicoterapia com um Psicólogo, e essencialmente em Neuropsicologia trabalha-se com o cérebro.
Apenas uma pequena curiosidade...
Através de um questionário aplicado em vários países europeus (Portugal, Espanha, Bélgica, Itália) no ano de 2007, pela Deco Proteste concluiu-se que das várias perturbações realçadas, aquelas que sobressaíram foram, sem surpresa nenhuma:
A Depressão (como uma alteração do humor) e a Ansiedade.
Sem dúvida que a maioria destas situações tiveram de requer medicação e que a curto prazo se viu razoáveis melhorias, mas a médio e longo prazo não será a solução adequada, é preciso algo mais e para isso é fundamental e necessário que a Psicologia e a Neuropsicologia comecem a ganhar cada vez mais terreno no meio da saúde mental.
Mais informação em: Teste Saúde n.º70 Dezembro de 2007/Janeiro de 2008.
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